E do Rio chega a informação de que Carla Camuratti, atriz e cineasta que tem no currículo algumas direções de óperas, é a nova diretora do Teatro Municipal do Rio. E não falo mais nada...
Uma atualização: eu sei que disse que não falaria mais nada, mas não resisto - o que explica a insistência, por parte do poder público, de escolher para dirigir teatros de ópera gente que conhece nada, ou pouco, do assunto? E, mais do que isso: faz algum sentido escolher, para tirar da crise um teatro das proporções do Municipal, imerso em burocracia e dívidas, alguém que não tem experiência nenhuma em gestão de instituições culturais? Tá bom, agora chega....
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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2 comentários:
João, cansei (e não caguei, como o moço Luciano) de ver isso. O pior não é ter uma pessoa em princípio pouco experiente num lugar tão difícil, com tantos interesses conflitantes, com tantos problemas práticos. O pior é a doença permanente da indicação político-partidária, o que (não custa repetir) provoca sempre aqueles terremotos de mudanças potenciais. Não há santo que consiga melhorar uma situação mais ou menos estável (o que dirá a situação caótica do TMRJ) sem a mínima segurança no cargo, sem a noção de que aquela é uma indicação técnica. Tudo isso nós sabemos, estou só repetindo aqui. De todo modo, juro que desejo a maior coragem e a maior força a Carla (que não conheço, só estive por perto na Butterfly daqui) e a Adriana (que é uma pessoa de excelente energia pessoal, adorei quando a conheci). Morro de dó do Municipal do jeito que está, um monumento do Brasil, o maior símbolo de uma época e de uma cultura. Dói muito. Ai, ai...
muito triste. gosto muito da carla camurati, mas não a vejo indicada para o cargo que ocupa. prefiro ela na direção de filmes. espero sinceramente que todos nós estejamos enganados e ela faça uma boa direção. beijos, pedrita
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