domingo, 2 de dezembro de 2007
enquete (2) - resultados
Chegou ao fim mais uma enquete realizada aqui no blog, agora sobre as recentes mudanças no comando do Municipal do Rio. A pergunta era: Você acha que será bom para a vida musical carioca o maestro Roberto Minczuk assumir, além da OSB, a direção musical e a regência do Teatro Municipal? Bom, 89% dos votantes (53 pessoas) responderam que não, enquanto 6% (10%) disseram que sim. E, por quê? A enquete não pede justificativas, mas algumas foram colocadas no post que a provocou. Entre outras coisas, os internautas falaram da importância de um maestro com experiência administrativa para lidar com a burocracia e os problemas do Municipal; da falta de diversidade que o acúmulo de funções (Minczuk também dirige a OSB) pode acarretar; ou ainda de uma "viagem narcisística" do maestro, que estaria tentando ganhar no Rio a mesma importância que John Neschling. A preocupação central, no entanto, parece ser com o acúmulo de funções - será que Minczuk dá conta da OSB e do Municipal. Pelos comentários, não me pareceu haver dúvidas sobre seu talento e potencial; trata-se principalmente de uma questão de tempo - além, da OSB e do Municipal, ele tem a Filarmônica de Calgary e o Festival de Campos do Jordão em sua lista de tarefas. Em outras palavras, o que o Municipal precisaria não seria alguém que pudesse se dedicar exclusivamente a ele? Bom, 2008 está chegando. A gente logo vai saber. p.s.: recebi algumas mensagens, enviadas diretamente para meu e-mail, questionando, tanto no blog como na matéria escrita para o "Caderno 2", a ausência de comentários da nova presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio, Carla Camuratti. Respondi pessoalmente aos e-mails, mas coloco aqui também a explicação: ela foi procurada desde o meio da semana anterior à viagem ao Rio e disse, por meio de sua chefia de gabinete, que não tinha como atender o pedido de uma entrevista por questões de agenda.
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