Chegam, enfim, boas notícias sobre o Teatro Municipal em 2008. A temporada de óperas acaba de ser divulgada e traz oito títulos: cinco novas produções, uma delas em parceria com Manaus; um empréstimo, feito do acervo do Palácio das Artes de Belo Horizonte; e duas remontagens de produções da casa. A lista segue abaixo:
Falstaff, de Giuseppe Verdi (abril)
Lício Bruno, Laura de Souza, Manuel Álvarez, Regina Elena Mesquita
Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
José Maria Florêncio, regência
José Possi Neto, direção cênica
(produção de 2003 do Teatro Municipal)
O Castelo do Barba-Azul, de Béla Bartok (maio)
Stephen Bronk, Céline Imbert
Orquestra Sinfônica Municipal
Rodrigo de Carvalho, regência
Felipe Hirsch, direção cênica
Daniela Thomas, cenários e figurinos
(produção de 2006 do Palácio das Artes)
Madama Butterfly, de Giacomo Puccini (junho)
Senda/Laura de Souza, Paul Charles Clarke/Vannucci, Tessuto, Bruno
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico
Jamil Maluf, regência
Jorge Takla, direção cênica
Tomie Ohtake, cenários e figurinos
(nova produção do Teatro Municipal)
Ariadne em Naxos, de Richard Strauss (agosto)
Eiko Senda, Andrea Ferreira, Denise de Freitas, Marcello Vannucci
Orquestra Sinfônica Municipal
José Maria Florêncio, regência
Caetano Vilela, direção cênica
Renato Theobaldo, cenários
Olinto Malaquias, figurinos
(nova produção em parceria com o Festival Amazonas de Ópera)
Colombo, de Antonio Carlos Gomes (setembro)
Sebastião Teixeira, Marcello Vannucci, Mônica Martinez
Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
José Maria Florêncio, regência
William Pereira, direção cênica e cenários
Luis Rossi e Rita Benitez, figurinos
(produção de 2003 do Teatro Municipal)
Amelia al Ballo, de Giancarlo Menotti (outubro)
Le Villi, de Puccini
Menotti: Cláudia Riccitelli, Leonardo Neiva, Martin Mühle
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Paulistano
Juliano Suzuki, regência
Lívia Sabag, direção cênica
Puccini: Mirna Rubin, Marcos Paulo, Douglas Hahn
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico
Jamil Maluf, regência
João Malatian, direção cênica
(novas produções do Teatro Municipal)
Sansão e Dalila, de Camille Saint-Säens (novembro)
Simon O’Neill/Marcello Vannucci, Cecilia Diaz/Denise de Freitas, Paulo Szot
Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
Jamil Maluf, regência
André Heller-Lopes, direção cênica
(nova produção do Teatro Municipal)
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
morre o compositor karlheinz stockhausen
Morreu na quarta-feira na Alemanha o compositor alemão Karlheinz Stockhausen. A notícia foi divulgada no começo da tarde de hoje. Mais informações aqui.
tristão e isolda - ao vivo
Dica preciosa de João Baptista Natali - entre agora no site www.radiofrance.fr, clique em "France Musique" e, em seguida, em "Écouter"; e, ao vivo, você acompanha a transmissão de um "Tristão e Isolda" que Daniel Barenboim está regendo no Scala de Milão. A transmissão está no final do segundo ato. O elenco: Ian Storey (Tristão), Waltraud Meier (Isolda), Matti Salminen (Rei), Gerd Grokowski (Kurwenal), Will Hartmann (Melot) e Michelle de Young (Brangäne).
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
educação musical
Para variar, uma boa notícia: foi aprovado por unanimidade ontem no Senado o projeto de lei que torna obrigatória a educação musical no ensino fundamental brasileiro. Falta agora a aprovação da Câmara dos Deputados. O portal VivaMúsica! tem mais informações.
domingo, 2 de dezembro de 2007
momentos marcantes de 2007
Vamos ver se vocês topam. O final do ano está chegando e, com ele, logo vão aparecer na imprensa as retrospectivas, tentando dar conta do que de mais importante aconteceu em 2007. Bom, minha sugestão é a seguinte: que tal prepararmos uma retrospetiva nossa aqui no blog? A idéia é elencar os concertos, as gravações, os intérpretes que mais marcaram, na opinião de vocês, o ano musical. Não se trata de uma lista de melhores e piores mas, sim, de um inventário de momentos marcantes, seja lá por quais razões, musicais, pessoais, enfim, vivenciados ao longo do ano - fiquem à vontade e, como a memória às vezes nos trai, podem comentar e, mais tarde, voltar e deixar mais comentários depois. Bom, eu começo lembrando dois espetáculos que passaram agora pela cabeça, a produção da "Lady Macbeth" de Shostakóvitch no Festival Amazonas de Ópera, com Eliane Coelho no papel principal, e dos concertos de Thomas Hampson em São Paulo, interpretando canções de Mahler. Como repórter, foi bastante interessante acompanhar as aulas de Yo-Yo Ma e Kiri Te Kanawa, no Teatro Cultura Artística e no Festival de Campos, respectivamente. Bom, esses são apenas alguns dos muitos momentos do anos. Agora é com vocês, me ajudem a completar essa lista.
enquete (2) - resultados
Chegou ao fim mais uma enquete realizada aqui no blog, agora sobre as recentes mudanças no comando do Municipal do Rio. A pergunta era: Você acha que será bom para a vida musical carioca o maestro Roberto Minczuk assumir, além da OSB, a direção musical e a regência do Teatro Municipal? Bom, 89% dos votantes (53 pessoas) responderam que não, enquanto 6% (10%) disseram que sim. E, por quê? A enquete não pede justificativas, mas algumas foram colocadas no post que a provocou. Entre outras coisas, os internautas falaram da importância de um maestro com experiência administrativa para lidar com a burocracia e os problemas do Municipal; da falta de diversidade que o acúmulo de funções (Minczuk também dirige a OSB) pode acarretar; ou ainda de uma "viagem narcisística" do maestro, que estaria tentando ganhar no Rio a mesma importância que John Neschling. A preocupação central, no entanto, parece ser com o acúmulo de funções - será que Minczuk dá conta da OSB e do Municipal. Pelos comentários, não me pareceu haver dúvidas sobre seu talento e potencial; trata-se principalmente de uma questão de tempo - além, da OSB e do Municipal, ele tem a Filarmônica de Calgary e o Festival de Campos do Jordão em sua lista de tarefas. Em outras palavras, o que o Municipal precisaria não seria alguém que pudesse se dedicar exclusivamente a ele? Bom, 2008 está chegando. A gente logo vai saber. p.s.: recebi algumas mensagens, enviadas diretamente para meu e-mail, questionando, tanto no blog como na matéria escrita para o "Caderno 2", a ausência de comentários da nova presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio, Carla Camuratti. Respondi pessoalmente aos e-mails, mas coloco aqui também a explicação: ela foi procurada desde o meio da semana anterior à viagem ao Rio e disse, por meio de sua chefia de gabinete, que não tinha como atender o pedido de uma entrevista por questões de agenda.
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