sábado, 10 de maio de 2008

novo endereço

Amigos,

O Falar de Música mudou de nome, de formato, de endereço...

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A gente se vê daqui a pouco!

Abraço forte,

João

segunda-feira, 3 de março de 2008

morre o tenor giuseppe di stefano


A agência espanhola de notícias EFE acaba de informar que morreu hoje cedo em Milão o tenor italiano Giuseppe Di Stefano, aos 87 anos. A causa da morte não foi informada. Mais informações assim que elas chegarem por aqui.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

a cara de bach


O Museu Bach de Eisenach divulgou hoje uma reconstrução digital do rosto de Bach (acima, ao lado do retrato pintado por Elias Haussmann em 1746, tido como o único para o qual o próprio compositor serviu de modelo). A responsável pela recriação foi a cientista alemã Caroline Wilkinson, que utilizou, segundo o museu, "uma série de técnicas forenses" - um busto está sendo criado e será o destaque de uma exposição chamada "Bach no Espelho da Medicina". E aí, o que acharam?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ecos de uma guerra fria


A Filarmônica de Nova York se apresentou hoje em Pyongyang, capital da Coréia do Norte. A decisão da orquestra e seu diretor de incluir o país, que faz parte do “Eixo do Mal” denominado pela administração Bush, na turnê asiática do grupo gerou muita polêmica – Alex Ross resume as questões e oferece links em seu blog. Na foto, o público chega ao teatro para o concerto.

fragmentos


Na semana passada, acompanhei uma tarde de gravações do ciclo "A Canção da Terra", de Mahler, na versão para orquestra de câmara preparada por Schoenberg. O disco, selo Algol, deve chegar às lojas até julho – a regência é de Carlos Moreno, com solos de Fernando Portari e Rodrigo Esteves e um grupo de 15 músicos escalados especialmente para o projeto. Fiquei impressionado com a qualidade do arranjo – a música soa clara, transparente, fazendo de cada músico um solista e, ao mesmo tempo, a sonoridade é ampla, não deixando nada a dever ao original. Mas, enfim, o post não era para isso – em breve, falo mais da gravação aqui no Caderno 2/Cultura. O fato é que, por conta da matéria, fui reouvir as gravações do ciclo, Bruno Walter, Klemperer, Boulez. Há coisa muito boa, mas me pegou de surpresa a nova audição da gravação Bernstein com King e Fischer-Dieskau. Na segunda canção, "O Homem Solitário no Outono", há uma pequena passagem, segundos apenas, com as palavras “man meint” – o jeito que o Dieskau faz aquilo.... é incrível como a beleza se esconde em pequenos fragmentos – e não precisamos de mais nada. Em tempo: o desenho acima é de Baptistão, grande caricaturista aqui do jornal.

whitman


A Gramophone de março traz uma matéria interessante sobre o poeta norte-americano Walt Whitman e sua relação com a música. Whitman é uma figura-chave na cultura dos EUA. Imaginava uma América diferente ao mesmo tempo em que incorporava os elementos que sempre moveram a cultura de seu país – dualidade que Charles Ives definiu com precisão ao descrevê-lo como “um yankee individualista, um empresário, um investidor do espírito”. Sua poesia, “Folhas de Relva” em especial, respira música a todo instante – ele cresceu ouvindo óperas italianas de Donizetti, Rossini e Bellini e inclusive atuou como crítico musical. Nos anos 70, seu homossexualismo transformou sua obra em bandeira. Mas o fato é que, para além de agendas específicas, diversos compositores, desde o final do século 19, criaram canções a partir de seus poemas. Quando esteve aqui no ano passado, falei de Whitman com o barítono Thomas Hampson. “Seu verso livre, a maneira como usava a língua, tudo seria diferente sem a música. Como uma partitura, seus poemas têm cadência, ritmo, uma estrutura bem clara que, no entanto, se altera, muda, nunca é a mesma, sendo definida pelo que se está dizendo, pelos sentimentos que ele queria expressar”, disse. Em outras palavras, há a busca por uma forma que captura a expressão ou uma expressão que dita a maneira como a forma se estabelece – o que, para Hampson, serve de símbolo da cultura americana como um todo. Hampson, aliás, gravou um disco, primoroso, com canções de autores americanos inspirados por poemas de Whitman – Ned Rorem, Charles Ives, Tilson Thomas, Aaron Copland, etc. A que mais me agrada é “To What You Said”, de Leonard Bernstein. A introdução ao violoncelo é a trilha perfeita para a definição –‘tis the young man’s heart’s complaint – que Whitman deu ao instrumento em “Song of Myself”. Poucas vezes texto e música se uniram tão perfeitamente – e não pode haver tributo maior à poesia de Whitman. O CD se chama “To the Soul” (EMI).

paciência

Amigos, estou ensaiando há algumas semanas minha volta ao blog. Tenho pensado em uma maneira de explicar minha ausência de dois meses – mas, confesso, está sendo difícil. O que posso dizer é que simplesmente estava cansado – não dos textos e das conversas que aqui mantemos, que me dão enorme prazer. Estava apenas passando por um momento difícil, com muito trabalho e coisas a resolver, o que nos joga para dentro de nós mesmos, sem o mínimo desejo de compartilhar o que quer que seja. Mas, enfim, em vez de explicações, resolvi encerrar esse primeiro post com um pedido de paciência. Estou de volta, aos poucos, a esse nosso bate-papo informal. Temos muito assunto para colocar em dia. Abraço forte a todos vocês.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

municipal em 2008

Chegam, enfim, boas notícias sobre o Teatro Municipal em 2008. A temporada de óperas acaba de ser divulgada e traz oito títulos: cinco novas produções, uma delas em parceria com Manaus; um empréstimo, feito do acervo do Palácio das Artes de Belo Horizonte; e duas remontagens de produções da casa. A lista segue abaixo:

Falstaff, de Giuseppe Verdi (abril)
Lício Bruno, Laura de Souza, Manuel Álvarez, Regina Elena Mesquita
Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
José Maria Florêncio, regência
José Possi Neto, direção cênica
(produção de 2003 do Teatro Municipal)

O Castelo do Barba-Azul, de Béla Bartok (maio)
Stephen Bronk, Céline Imbert
Orquestra Sinfônica Municipal
Rodrigo de Carvalho, regência
Felipe Hirsch, direção cênica
Daniela Thomas, cenários e figurinos
(produção de 2006 do Palácio das Artes)

Madama Butterfly, de Giacomo Puccini (junho)
Senda/Laura de Souza, Paul Charles Clarke/Vannucci, Tessuto, Bruno
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico
Jamil Maluf, regência
Jorge Takla, direção cênica
Tomie Ohtake, cenários e figurinos
(nova produção do Teatro Municipal)

Ariadne em Naxos, de Richard Strauss (agosto)
Eiko Senda, Andrea Ferreira, Denise de Freitas, Marcello Vannucci
Orquestra Sinfônica Municipal
José Maria Florêncio, regência
Caetano Vilela, direção cênica
Renato Theobaldo, cenários
Olinto Malaquias, figurinos
(nova produção em parceria com o Festival Amazonas de Ópera)

Colombo, de Antonio Carlos Gomes (setembro)
Sebastião Teixeira, Marcello Vannucci, Mônica Martinez
Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
José Maria Florêncio, regência
William Pereira, direção cênica e cenários
Luis Rossi e Rita Benitez, figurinos
(produção de 2003 do Teatro Municipal)

Amelia al Ballo, de Giancarlo Menotti (outubro)
Le Villi, de Puccini
Menotti: Cláudia Riccitelli, Leonardo Neiva, Martin Mühle
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Paulistano
Juliano Suzuki, regência
Lívia Sabag, direção cênica
Puccini: Mirna Rubin, Marcos Paulo, Douglas Hahn
Orquestra Experimental de Repertório e Coral Lírico
Jamil Maluf, regência
João Malatian, direção cênica
(novas produções do Teatro Municipal)

Sansão e Dalila, de Camille Saint-Säens (novembro)
Simon O’Neill/Marcello Vannucci, Cecilia Diaz/Denise de Freitas, Paulo Szot
Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
Jamil Maluf, regência
André Heller-Lopes, direção cênica
(nova produção do Teatro Municipal)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

morre o compositor karlheinz stockhausen

Morreu na quarta-feira na Alemanha o compositor alemão Karlheinz Stockhausen. A notícia foi divulgada no começo da tarde de hoje. Mais informações aqui.

tristão e isolda - ao vivo

Dica preciosa de João Baptista Natali - entre agora no site www.radiofrance.fr, clique em "France Musique" e, em seguida, em "Écouter"; e, ao vivo, você acompanha a transmissão de um "Tristão e Isolda" que Daniel Barenboim está regendo no Scala de Milão. A transmissão está no final do segundo ato. O elenco: Ian Storey (Tristão), Waltraud Meier (Isolda), Matti Salminen (Rei), Gerd Grokowski (Kurwenal), Will Hartmann (Melot) e Michelle de Young (Brangäne).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

educação musical

Para variar, uma boa notícia: foi aprovado por unanimidade ontem no Senado o projeto de lei que torna obrigatória a educação musical no ensino fundamental brasileiro. Falta agora a aprovação da Câmara dos Deputados. O portal VivaMúsica! tem mais informações.