terça-feira, 5 de dezembro de 2006

a nova lista das "big five"

Pierre Boulez disse certa vez que música não é olimpíada. Mas desde os anos 50, os americanos montam sua vida orquestral sobre o que chamam de "Big Five", as cinco grandes, os melhores conjuntos sinfônicos do país. Desde sempre o grupo é formado por Filarmônica de Nova York, Orquestra de Filadélfia, Orquestra de Cleveland, Sinfônica de Chicago e Sinfônica de Boston. Mas, segundo os críticos do jornal The New York Sun, está na hora de repensar a lista. É o que eles fazem em um artigo publicado hoje. Vamos a ele. Entra na lista a Sinfônica de Pittsburgh, "fruto do sólido senso de disciplina e do incrível cuidado em ressaltar as vozes internas da orquestra" do maestro Maris Janssons; sai a Orquestra de Filadélfia, vítima da "falta de cuidado com as apresentações" do maestro Cristoph Eschenbach. Entra na lista a Sinfônica de Cincinatti, "que desabrochou sob a regência de Paavo Jarvi, o mais sensível maestro de sua geração"; sai a Orquestra de Cleveland, que, sob a direção de Franz Welser-Most, "conseguiu tornar-se pouco popular entre público, críticos e músicos". Entra a Filarmônica de Los Angeles, em parte pela "presença excitante e dinâmica do maestro Esa-Pekka Salonen"; sai a Filarmônica de Nova York que, com Lorin Maazel, "ganhou cordas de som pedestre, uma tendência a perder constantemente a entonação, uma seção de metais pouco consistente", além de "demonstrar pouco esforço em suas apresentações". Dois outros grupos estão em compasso de espera: com a saída de Daniel Barenboim, o que vai ser da Sinfônica de Chicago? E, com a saída de Seiji Ozawa, será que a Sinfônica de Boston conseguirá, sob a direção de James Levine, recuperar a sonoridade de outras épocas? O artigo completo do New York Sun você encontra no http://www.nysun.com/article/44570?access=186993

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