segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

situação das orquestras

Dois encontros ao longo desta semana vão discutir a situação da música clássica/ópera no Brasil. Pela ordem. Na quinta-feira, ao longo de todo o dia no Auditório do Grupo Pão de Açúcar, será realizado o II Encontro Nacional para uma Política Cultural da Música Clássica no Brasil. O primero foi realizado no Rio, em 2005. Agora, estarão reunidos em São Paulo músicos, críticos, empresários, para discutir o que seria uma política cultural para o setor da música clássica. A Philarmonia Brasileira, que organiza o encontro, acaba de concluir uma pesquisa feita com pessoas ligadas à área sobre a situação da música orquestral no Brasil. E muitos dos tópicos que surgiram na pesquisa serão debatidos. Já na sexta-feira, começa o I Simpósio Osesp de Orquestras Sinfônicas, promovido pela Fundação Osesp na Sala São Paulo. Serão três dias de palestras e debates - sexta, sábado e domingo -, que vão tratar de diversos temas, como a relação entre orquestras e o poder público, a relação entre orquetras e iniciativa privada, estratégias para a renovação de platéias e a elaboração de temporadas e diretrizes artísticas. Entre os participantes, estão o ministro da Cultura Gilberto Gil, os maestros John Neschling, José Maria Florêncio, Jamil Maluf, Ligia Amadio, Carlos Moreno, Gil Jardim, Marcelo Ramos, o especialista em marketing cultural Yacoff Sarcovas, diretores de marketing de orquestras e empresas e jornalistas como Nelson Kunze (Revista Concerto), João Baptista Natali (Folha de S. Paulo) e Heloísa Fischer (VivaMúsica!). A promessa dos organizadores é discutir questões pontuais, em busca da elaboração de cartas e propostas que possam levar a uma política cultural definida para o setor da música clássica, o que, hoje, definitivamente não existe. Se conseguirem, pode ser um passo importante para o meio. Mais informações sobre o simpósio, que é aberto ao público, no site: www.osesp.art.br.

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