sábado, 12 de maio de 2007
a caminho
Parto daqui a pouco para Manaus, onde assisto amanhã a última récita da "Lady Macbeth de Mtsensk", de Shostakovich. Antes, no entanto, vou tentar dar uma espiada nos ensaios de "Poranduba", ópera inédita de Edmundo Villani-Côrtes, que estréia no final do mês, encerrando a edição deste ano do Festival Amazonas. Sobre ela, aliás, Leonardo Martinelli escreveu na Gazeta Mercantil e no blog Outra Música, com direito a entrevista com o compositor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Boa viagem, João. Você não poderia deixar de ver um espetáculo da importância da "Lady Macbeth".
E fico muito curioso a respeito das informações sobre a ópera de Villani.
que maravilha, você conseguiu. concordo com o lauro, era imperdoável vc não assistir. beijos, pedrita
Acho impressionante e maravilhoso, tb. como Manaus se tornou em principal pólo de produção operistica no Brasil. Moro em São Paulo, e as noticias que chegam, já por anos, das montagens que são realizadas, das produções que são levadas pela primeira vez ao palco, da seriedade com que a coisa é feita e me faz pensar o que acontece com o nosso querido municipal. Parece que as produções que mal preparadas. A sensação que tenho é de uma falta de cuidado com as montagens. Desde a saída do Maestro Ira Levin, venho sentindo esse declínio... Lembro que logo após a encenação do Lohengrin ele havia comentado que estava preparando a encenação dos Mestres Cantores... Depois disso tivemos poucas montagens satisfatórias... Não sei se estou certo, mas é uma sensação que tenho e que tenho compartilhado com vários amigos que pensam a mesma coisa. Acho isso uma pena, mesmo.
Mas vamos falar de coisas boas... Adorei o Blog... uma oportunidade única para poder conversar com pessoas que admiramos tanto como vc e aquele que considero meu mestre, pq. aprendo demais com ele através dos livros e dos artigos no Estado... Lauro Machado Coelho.
Um grande abraço, e boa viagem.
Mauricio
A saída do Ira Levin do Municipal, Maurício, nos privou realmente de um maestro de primeira linha que nos deu bons espetáculos -- Falstaff, Jenufa, Lohengrin -- e tinha, na época em que foi desligado do TM, projetos muito interessantes: não só os Mestres Cantores, mas também Peter Grimes, a Raposinha Esperta, e A Danação de Fausto, que ele vai montar este ano em Brasília.
O que está acontecendo em Manaus -- o primeiro Anel quase todo nacional, os dois Otellos, a dobradinha Fosca/Gioconda e, agora, pela primeira vez, Lady Macbeth -- é de fato muito importante. E, com uma ou outra montagem mais discutível -- a Norma de 2005, o Navio Fantasma deste ano -- tem apresentado espetáculos de muito bom acabamento técnico.
É pena que um corte considerável de orçamento tenha obrigado o Malheiro a renunciar a alguns de seus projetos para este ano. O que eu mais lamentei foi a versão original do Don Carlos, cantada em francês.
Que bom você estar aderindo ao nosso círculo de bate-papo. Espero que você contribua sempre com as suas opiniões. É isso que enriquece a nossa experiência. Seja benvindo. Um abração do Lauro.
Maravilhoso encontrar este blog.
Ah! as óperas. Ah! o Municipal de manaus.
Para Poletti, digo-lhe que o *milagre* em Manaus tem um nome: FERNANDO BICUDO e muita, muita cooperação cultural, mentes abertas enfim...
Mas, que Manaus é um milagre , isso é.
E sinto por não ter a divulgação que merece e que seria absolutamente *exemplar".
Um abraço a todos.
Parabéns pelo blog.
Meg
Você não está enganada, Meg? Não terá querido dizer Luiz Fernando Malheiro? Que me conste, o empresário Fernando Bicudo não tem ligações com o Festival do Teatro Amazonas?
Postar um comentário