sexta-feira, 18 de maio de 2007
victor borge
Nas andanças pelo You Tube, encontrei por acaso vídeos do pianista Victor Borge. Fazia tempo que eu não ouvia falar dele - a última vez foi em um vídeo em que ele prestava uma curta homenagem durante o concerto pelos 70 anos de Leonard Bernstein. Borge nasceu na Dinamarca mas viveu quase toda a vida nos Estados Unidos, onde aparecia constantemente na TV e fazia seus shows em que misturava música e comédia de modo impagável. Um bom começo: ele apresentando a soprano Marlyn Mulvey para, depois, interpretar a ária Caro Nome, do Rigoletto.
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2 comentários:
Victor Borge era muito engraçado. Nessa série de clips que o João achou no YouTube, há um muito engraçado que se chama "The Page Turner": as trapalhadas do Victor com um virador de páginas que é, na realidade, o iluminador do teatro. Borge fazia parte de um grupo ilustre de comediantes que brincavam com música: entre eles há figuras fabulosas como P. D. Q. Bach e o grupo argentino "Les Luthiers", do qual não ouço falar há muito tempo.
E já que estamos falando de comédia e música, deem uma espiada, no YouTube, em "Dudley Moore Beethoven Sonata Parody". Além de muito engraçado, é bem tocado. O baixinho entendia de música: lembram-se daquela série muito bem-humorada que ele fazia com sir Georg Solti na televisão?
Ah, antes que eu me esqueça: não se pode falar de humor e música sem mencionar a grande, a fabulosa Anna Russell. A versão do "Anel" em que ela faz todos os papéis é genial. Algumas das observações que ela faz são ótimas: "Se você chegou agora, não se preocupe porque, daqui a pouco, o Wotan aparece e conta tudo de novo" ou, a minha favorita, "O problema do Siegfried é que ele nunca conheceu uma mulher que não fosse tia dele".
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