quarta-feira, 25 de julho de 2007

thomas hampson


Falei agora há pouco por telefone com o barítono norte-americano Thomas Hampson, que se apresenta no fim do mês em São Paulo ao lado da Sinfônica Jovem Gustav Mahler, pelo Cultura Artística. No programa, seleções dos Knaben Wunderhorn. Falamos, portanto, muito da obra de Mahler– gosto bastante das gravações feitas por ele, em especial as que tem Leonard Bernstein como maestro. Ele falou bastante do trabalho com “Lenny”, disse que era muito jovem e que, se pudesse realizar apenas um desejo, seria trabalhar novamente com ele, agora que é um cantor mais experiente. Hampson pareceu ser um cara profundamente inteligente, fala de literatura, de filosofia, política; passa minutos discursando sobre a poesia de Walt Whitman e contando porque acredita que é nas canções que se pode encontrar a alma, a essência de uma cultura. Falamos também de ópera, de Verdi, da sua predileção por “papéis com contexto”, como o Posa no “Don Carlo”, Macbeth e de seu desejo de, um dia, cantar Iago e Falstaff. Foi um papo interessante. A entrevista completa logo será publicada pelo Estadão. Por enquanto, dou a dica do site de sua fundação, the Hampsong Foundation, onde se pode ouvir algumas de suas gravações e ler sobre suas pesquisas de repertório em bibliotecas americanas.

3 comentários:

Edna Moda disse...

Adorei o seu blog que foi indicado no blog que indica blogs, no tema música clássica, http://ednamoda.blogspot.com/

José Carlos Neves Lopes disse...

João Luiz, gosto muito de suas entevistas, feitas com inteligência. Aguardo ansioso essa com o Hampson.

Anônimo disse...

EU TAMBÉM SE TIVESSE APENAS 2 DESEJOS GOSTARIA DE VOLTAR À OUVIR E PARTICIPARDESTA FESTA QUE SÃO OS CONCERTOS OS REGENTES, OS MÚSICOS,FILÓSOFOS,ETC.....