terça-feira, 5 de junho de 2007
como museus
Lawrence Kramer, autor do recém-lançado “Why Classical Music Still Matters” (University of California Press), escreve interessante artigo no New York Times sobre a situação da música clássica no contexto da produção cultural atual. Aqui, apenas um trecho do artigo: “Sempre que se discute a familiar decadência da música clássica na América – problemas financeiros, audiências envelhecidas, perda de autoridade cultural – alguém com certeza coloca em pauta a analogia com museus. A música clássica, nos dizem, pode ser velha e ter valor, mas está tão distante da vida contemporânea como um velho violino. Sua cultura é a cultura de museu. O pública não liga para novas obras e as antigas já estão esgotadas como moedas antigas com rostos que desaparecem. (...) Bons museus são tudo menos espaços de irrelevância solene e se os concertos tivessem metade do apelo conseguido por exposições, a Sinfônica de Nova Jersey não estaria perdendo dinheiro. A música clássica pode aprender algo com os museus de hoje, onde a arte do presente causa fascínio e a arte do passado impressiona visitantes, que as vêem como tudo menos obras datadas”. Leia a íntegra.
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