quinta-feira, 28 de junho de 2007

wagner, de novo

Quem acompanha o blog há algum tempo sabe de minha compulsão por gravações de "A Valquíria". Havia prometido a mim mesmo dar um tempo nas buscas, mas, após uma semana chata de repouso forçado, resolvi cometer uma pequena traição e comprar uma caixa em que estava de olho já há algum tempo, desde que li sobre ela na Grammophone - a gravação ao vivo de uma produção da Ópera da Holanda, regida por Hartmut Haenchen. O que ela tem de diferente? É a primeira Valquíria "historicamente informada", informava o texto da Grammophone. Utiliza uma nova partitura do Anel, em que, além de correções e limpezas, são computadas as orientações dadas por Wagner aos cantores durante os ensaios da estréia, anotadas pelos quatro regentes-assistentes. Fiquei curioso. E também me interessei em ouvir a Brünhilde de Linda Watson, de quem se tem falado muito por aí. Enfim, paro por aqui - quero ouvir tudo direito antes de fazer qualquer comentário. E, além disso, o post era para falar de outra coisa: "Wagner", o filme de Tony Palmer em que Richard Burton interpreta o compositor, que já havia chegado por aqui em edição importada, custando mais de R$ 200, ganhou edição nacional e a caixa, com quatro DVDs, sai por pouco mais de R$ 50. Talvez eu seja o último a saber da novidade mas, enfim, fica a dica...

3 comentários:

Mauricio Poletti disse...

Joao eu assisti recentemente esse filme sobre a vida de Wagner... Na realidade devolvi o filme que aluguei na 2001 hoje. Como filme eh bastante deficiente, mas parece que se trata de uma serie para TV. No primeiro DVD o som tinha um eco estranhissimo... Mas, conta direitinho a trajetoria de Wagner a partir do final da decada de 1840. Os dados sao tao precisos que vc pode pegar a cronologia que existe no inicio do livro de Barry Millington como um indice de capitulos...

Quanto a essas versoes historicamente informadas de obras do romantismo, sempre fico com um pe um pouco atras, mas gostaria muito de saber o que vc achou da gravaçao.

Unknown disse...

João, a confissão pública de suas fraquezas te expõe a certos riscos: o de determinados amigos te assediarem, por exemplo, querendo uma cópia dessa "Valquíria". Beware!

O Poletti tem razão no que diz do filme de Tony Palmer, que vi em vídeo muitos anos atrás. Lembro-me, porém, de uma coisa que me impressionou muito: os três ministros de Luís da Baviera -- espécie de Ping, Pang e Pong antiwagnerianos -- feitos por três monstros sagrados do teatro inglês: Sir Laurence Olivier, Sir John Gielgud e Sir Ralph Richardson. As cenas em que eles aparecem são uma aula de interpretação!

Anônimo disse...

eu também sou fascinada pela a valquíria de wagner, mas vc acha mesmo que essa obra é adeqüada para quem está de repouso forçado? ela é repousante? hehe. beijos, pedrita