sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
de terno e gravata
O Scala de Milão criou um código de vestimenta para o seu público. Cartazes colocados nas entradas do teatro avisam: os homens devemùsar terno e gravata e, das mulheres, espera-se que se vistam “com o decoro adequado”. A decisão foi tomada pelo diretor artístico do Scala, Stéphane Lissner. E, claro, gerou polêmica. Para o dramaturgo Dario Fo, Prêmio Nobel de Literatura, “ficou claro que o Scala prefere ser freqüentado por apenas uma certa parcela da população e, com esta medida, exerce uma forma de discriminação”. Já o maestro Riccardo Chailly aplaudiu a iniciativa pois, segundo ele, “um prédio histórico como o Scala precisa ter um público que saiba honrá-lo”.“Na Holanda só falta as pessoas irem ao teatro de roupa de baixo”, disse. O Scala não quis comentar as reações. Reforçou apenas que o código é uma sugestão – e que ninguém será barrado na porta por não estar vestindo terno e gravata.
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2 comentários:
acho que nem segmenta uma certa camada da população, porque quem quer se passar por algo pode ter a vestimenta "adequada" e ter muito menos dinheiro que outro que vai de jeans e camiseta. é muito relativo. beijos, pedrita
uma das coisas que achei bacana em vários países da europa é justamente essa flexibilidade com roupas e ocasiões. do que vi, existe com muito menos força essa coisa da roupa adequata, do traje correto para entrar nos lugares. a restrição não leva a lugar nenhum, ou a meu ver, pelo menos a nenhum lugar muito interessante.
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