segunda-feira, 30 de abril de 2007
ashkenazy abandona o piano
beim schlafengehen
domingo no brasil
domingo, 29 de abril de 2007
o adeus a rostropovich
sexta-feira, 27 de abril de 2007
morre mstislav rostropovich
Morreu agora de manhã na Rússia o violoncelista e maestro Mstislav Rostropovich. Ele estava internado em uma clínica para tratamento de câncer, em Moscou; na semana passada, havia passado por uma cirurgia devido a um câncer de intestino. Ele estava com 80 anos. Mais informações: Associated Press , Estadão, The Guardian, New York Times, Le Monde.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
críticas
segunda-feira, 23 de abril de 2007
roubadas batutas de villa-lobos
corrida maluca
domingo, 22 de abril de 2007
glass aos 70
descendo a serra
não deu
quarta-feira, 18 de abril de 2007
sayad fala
A Osesp, num passado não muito remoto, teve o salário do maestro John Neschling questionado. Um contrato dele, assinado pela ex-secretária, de R$ 2,4 milhões, chegou a ir a exame do TCE.
Nós gastamos com a Osesp R$ 43 milhões. Ela tem um conselho que define essas questões de salário. Nós definimos com a Osesp a programação no que podemos decidir, o que fará pelas escolas estaduais, suas atividades didáticas, que é parte da política cultural na área de música.
O sr. pensa em demitir o maestro Neschling?
Isso é uma área atritosa, orçamentária, mas não é verdade.
O sr. está satisfeito com o desempenho dele?
Estamos satisfeitos. E essa é uma decisão do conselho, e que eu saiba, não tem nenhuma discussão a respeito.
As fundações Padre Anchieta, a Osesp, consomem boa parte do orçamento da secretaria. Não é complicado fazer política pública com tantas instituições autônomas?
Não. É importante ter os conselhos funcionando, as instituições andando sozinhas.
Agora, em relação à atuação do governador. Entra um governador novo, não gosta de determinado dirigente de um desses conselhos...
Eu não sei de quem ele não gosta. Ele não me disse 'não gosto de fulano, não gosto de sicrano'.
terça-feira, 17 de abril de 2007
voigt vai cantar ariadne
prêmio tim - indicados
– Brahms: Concertos para Piano e Orquestra (Gewandhaus, Nelson Freire, Riccardo Chailly, Universal)
– Santoro: Sinfonias 4 e 9 (Osesp, John Neschling, Biscoito Fino)
– Concertos para Dois Violões (Duo Assad, Neschling, Rob Digital)
Os vencedores serão conhecidos no dia 16 de maio.
juliane banse - crítica
segunda-feira, 16 de abril de 2007
mais audácia
morre o crítico joão câncio póvoa
Manifesto o pesar pela morte de João Câncio Póvoa que foi, durante muitos anos, o crítico de ópera de "O Estado de S. Paulo". Aos 90 anos, Póvoa estava doente há algum tempo, mas permanecia perfeitamente lúcido, como o demonstra a interessante entrevista que deu a Sérgio Casoy, para seu livro sobre a ópera em São Paulo, falando de sua experiência no jornalismo. Póvoa morreu hoje, sexta-feira, às 11h da manhã. Foi um grande nome da imprensa musical paulista.
música na china - 2
sexta-feira, 13 de abril de 2007
música de homem?
no metrô - mais
tarja preta
minczuk aos 40
no metrô
quarta-feira, 11 de abril de 2007
apenas boato?
terça-feira, 10 de abril de 2007
o navio fantasma em manaus
dudamel em los angeles
josé serra, osesp e o teatro são pedro
entrevista com juliane banse
No Estadão de hoje, entrevista que fiz com a soprano Juliane Banse e o maestro Christoph Poppen, que se apresentam esta semana na Sala São Paulo interpretando as Quatro Últimas Canções de Strauss: "E minha alma, desprotegida, vai agora flutuar livre, para viver no círculo mágico da noite profunda." Foi nos anos 40 que o compositor Richard Strauss começou a trabalhar em canções a partir deste e de outros textos do poeta alemão Herman Hesse. A princípio escritas para serem interpretadas individualmente, elas foram reunidas em um ciclo após a morte do compositor. Nasciam assim as Quatro Últimas Canções, que se transformaram em obras míticas dentro do repertório das grandes sopranos do século 20. Razões para tamanho fascínio? "São peças extremamente especiais, a união dos textos com a música fala direto aos nossos corações", diz a soprano alemã Juliane Banse, que as interpreta quinta, sexta e sábado na Sala São Paulo ao lado da Osesp e sob regência de Christoph Poppen. "São as últimas obras escritas por Strauss que nelas, nos faz olhar nos olhos da morte, mas sem que tenhamos medo dela", diz o maestro. Continua aqui.
sexta-feira, 6 de abril de 2007
diva reclama de diretor do met
terça-feira, 3 de abril de 2007
a música clássica na china
ainda sobre lebrecht
Em artigo recente, o sr. prevê o fim da indústria fonográfica de clássicos. De quem é a culpa?
De todos. A economia corporativa, a vaidade dos artistas, a ganância dos agentes.
Como o sr. responderia à crítica de Anthony Tommasini, que considera sua conclusão “absurda”?
Ele está mal informado. Discuti esse assunto com os chefes dos principais selos. Minha conclusão representa a visão deles da situação. O futuro da indústria fonográfica de clássicos – e esse é um futuro limitado – está com selos de orçamentos pequenos como o Naxos e outras imitações menores.
As gravadoras costumam dizer: se lançarmos um novo Anel de Wagner, por exemplo, ninguém vai comprar. O sr. concorda?
Nunca haverá uma nova gravação do Anel.
Roberto Alagna foi apenas um dos novos tenores a aparecer na cena musical recente. Mas, como em outros casos, o fenômeno durou pouco. Por que isso? (o contrato de Alagna com a EMI havia sido cancelado dias antes da entrevista)
Alagna foi criado pela indústria fonográfica como um símbolo do futuro. Sem uma figura como essa, não há futuro. Há muitos bons tenores, mas nenhum deles terá a chance de aproveitar o oxigênio da exposição à indústria fonográfica – a não ser que seja um truque pop como o italiano Andrea Bocelli.
O Mito do Maestro, de 1991, discutia a relação dos maestros com o poder. Mais de dez anos depois, como mudou a situação?
Há muitos maestros excelentes, cujo trabalhos são interessantes e consistentes – Mariss Jansons, Valery Gergiev, Franz Welser Moest, Simon Rattle, Antonio Pappano. Mas poucos jovens já ouviram falar deles por causa da falta de oportunidades de gravações. No mundo todo, orquestras e casas de ópera estão fechando ou reduzindo orçamentos e temporadas. Em breve veremos um artigo do sr. prevendo o fim das apresentações ao vivo? Não acredito. O futuro será ao vivo, seja nas salas de concerto ou na internet.