A informação está no Estadão e na Folha de hoje: o secretário de Cultura do Estado, João Sayad, nega intenção de demitir o maestro John Neschling, negando boataria crescente dos últimos dias. Em resumo, o que ele disse é que o governo tem avaliação boa do trabalho do maestro e da orquestra mas que, de qualquer forma, toda decisão sobre o comando do grupo cabe não ao Estado mas, sim, ao conselho da Fundação Osesp. Abaixo, trecho da conversa do repórter Jotabê Medeiros com o secretário (para ler a íntegra do texto, que toca em outras questões polêmicas como o comando da Fundação Padre Anchieta, clique aqui)
A Osesp, num passado não muito remoto, teve o salário do maestro John Neschling questionado. Um contrato dele, assinado pela ex-secretária, de R$ 2,4 milhões, chegou a ir a exame do TCE.
Nós gastamos com a Osesp R$ 43 milhões. Ela tem um conselho que define essas questões de salário. Nós definimos com a Osesp a programação no que podemos decidir, o que fará pelas escolas estaduais, suas atividades didáticas, que é parte da política cultural na área de música.
O sr. pensa em demitir o maestro Neschling?
Isso é uma área atritosa, orçamentária, mas não é verdade.
O sr. está satisfeito com o desempenho dele?
Estamos satisfeitos. E essa é uma decisão do conselho, e que eu saiba, não tem nenhuma discussão a respeito.
As fundações Padre Anchieta, a Osesp, consomem boa parte do orçamento da secretaria. Não é complicado fazer política pública com tantas instituições autônomas?
Não. É importante ter os conselhos funcionando, as instituições andando sozinhas.
Agora, em relação à atuação do governador. Entra um governador novo, não gosta de determinado dirigente de um desses conselhos...
Eu não sei de quem ele não gosta. Ele não me disse 'não gosto de fulano, não gosto de sicrano'.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
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