terça-feira, 10 de abril de 2007

entrevista com juliane banse



No Estadão de hoje, entrevista que fiz com a soprano Juliane Banse e o maestro Christoph Poppen, que se apresentam esta semana na Sala São Paulo interpretando as Quatro Últimas Canções de Strauss: "E minha alma, desprotegida, vai agora flutuar livre, para viver no círculo mágico da noite profunda." Foi nos anos 40 que o compositor Richard Strauss começou a trabalhar em canções a partir deste e de outros textos do poeta alemão Herman Hesse. A princípio escritas para serem interpretadas individualmente, elas foram reunidas em um ciclo após a morte do compositor. Nasciam assim as Quatro Últimas Canções, que se transformaram em obras míticas dentro do repertório das grandes sopranos do século 20. Razões para tamanho fascínio? "São peças extremamente especiais, a união dos textos com a música fala direto aos nossos corações", diz a soprano alemã Juliane Banse, que as interpreta quinta, sexta e sábado na Sala São Paulo ao lado da Osesp e sob regência de Christoph Poppen. "São as últimas obras escritas por Strauss que nelas, nos faz olhar nos olhos da morte, mas sem que tenhamos medo dela", diz o maestro. Continua aqui.

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