sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

entrevista com john neschling

O “Segundo Caderno” de "O Globo" traz na capa da edição de hoje uma entrevista com John Neschling. O site do jornal é fechado, então descrevo aqui parte do que disse o maestro. Não há grandes novidades, na verdade. Ele voltou a falar do sucesso da turnê americana e lembrou que este ano a Osesp segue para a Europa, em 2008 para a Ásia e, em 2009, de novo para os EUA (será o ano do cinquentenário da morte de Villa-Lobos e a idéia é fazer lá a integral das "Bachianas"). Sobre as gravações: este mês sai pela Biscoito Fino o pacote com as sinfonias de Camargo Guarnieri, gravadas originalmente para o selo BIS; e, no fim do ano, será a vez das "Bachianas", com regência de Roberto Minczuk. Neschling aproveitou para se desculpar publicamente pela declaração feita no ano passado sobre o Municipal do Rio – “Se deixar de existir, não vai fazer a menor diferença” –, mas não explicou o que o levou a fazer tal afirmação. Com relação ao concurso de piano, diz que “foi ótimo”. “Evidentemente foi arranhado por um sujeito desqualificado que está sendo processado e vai pagar pelo que fez.” Está se referindo ao pianista israelense Ilan Rechtman, autor das denúncias de supostas irregularidades no processo de seleção dos candidatos. E, perguntado sobre os motivos que levaram à demissão da mulher de Rechtman, violoncelista da orquestra, jogou o problema para “a administração da orquestra”. “Foi justa causa. Certamente não foi por motivo musical.” Uma outra novidade: o cineasta José Joffily pretende filmar ainda este ano um documentário sobre a orquestra e a “vocação para a música”.

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